terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fernando de Noronha , arquipélago maravilha!!!!!!!!!!!!



Fernando de Noronha é um arquipélago  de Pernambuco, formado por 21 ilhas e ilhotas, ocupando uma área de 26 km², situado no oceano Atlântico.
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Apesar de pertencer ao estado de Pernambuco, Distrito Estadual desde 1988, o qual dista 545 km de Recife, fica mais perto do Estado do Ceará, 345 km e do Rio Grande do Norte, 360 km.
Localizado abaixo da linha do Equador , possui  diversas ilhas de origem vulcânica, a maior delas e que dá nome ao arquipélago possui cerca de 17 quilômetros quadrados de superfície.
 Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr, em 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies  lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta.
















O centro comercial em Noronha é Vila dos Remédios, mas não é considerada capital por ser a ilha um distrito estadual. O parque nacional é hoje administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).


A ilha, ao ter sido descoberta pelo reino de Portugal, foi designada de Ilha de São João da Quaresma, provavelmente por Gaspar de Lemos, em 1500, ou por uma expedição da qual Duarte Leite erroneamente terá atribuído o comando a Fernão de Noronha, realizada em15011502. Porém o primeiro a descrevê-la foi Américo Vespúcio, que tomou parte na expedição de Gonçalo Coelho.
"O fato de já ser chamada Ilha de Fernão de Noronha por Frei Vicente do Salvador[2], tal como hoje é conhecida, está justificado por provir do nome do primeiro proprietário da capitania hereditária, Fernão de Noronha ou Fernão de Loronha, após doação de D. Manuel I em 16 de fevereiro de 1504.
O arquipélago foi invadido algumas vezes, nomeadamente em 1534 por ingleses, de 1556 até 1612 por franceses, em 1628 e 1635 pelos holandeses, voltando ao controle português em 1700, para ser novamente conquistada pelos franceses em 1736 e definitivamente ocupada pelos portugueses em 1737.
Antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico dos dias atuais, o arquipélago foi local de detenção de condenados enviados a cumprir pena no presídio ali existente, que funcionou de 1737 a 1942, sendo que de 1938 em diante apenas para presos políticos do Estado Novo.
Reportagem da revista O Cruzeiro, de 2 de agosto de 1930, descreve o presídio como fantasma infernal para esses proscritos da sociedade, que viviam completamente alheios ao que se passava no resto mundo, apesar de o Governo proporcionar aos presos uma vida saudável de trabalho e de conforto."
Histórias a parte, conhecer Fernando de Noronha é o sonho da maioria dos brasileiros, pois suas paisagens são estonteantes e por que não dizer paradisíaca, e  uma fauna marinha para estudiosos nenhum botar defeito!




Mas a Ilha, como é de se esperar, enfrenta problemas ecológicos, muito embora protegida pela designação de parque nacional, muito do seu ecossistema terrestre está destruído. A maior parte de vegetação original foi cortada na época em que a ilha funcionava como presídio, para tornar mais difícil que prisioneiros fugissem e se escondessem.
Existe também o problema das espécies invasivas, especialmente a linhaça, originalmente introduzida com a intenção de alimentar gado, sendo que, atualmente, a sua disseminação pelo território está fora de controle, ameaçando o que resta da vegetação original. Sem a cobertura das plantas, a ilha não retém água suficiente durante a estação seca, e a vegetação adquire um tom marrom, secando como consequência.
Observa-se também a incoerência da permissão de criação de ovelhas na ilha, ao mesmo tempo em que se pede aos visitantes que preservem a Mata Atlântica insular, em recuperação.
Outra espécie invasiva é o lagarto localmente conhecido como teju, originalmente introduzido para tentar controlar uma infestação de ratos. A idéia não funcionou, uma vez que os ratos são noturnos e o teju diurno. Atualmente o lagarto passou a ser considerado praga em vez dos ratos.
Fernando de Noronha possui, também, problemas sociológicos, pois muitos nativos vivem de forma precária(vide o link http://www2.uol.com.br/JC/especial/noronha/arepublicadenoronha.html)
 Problemas a parte, Fernando de Noronha é um local de mergulho recreativo de nível internacional. Com águas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente.

A ilha conta com três operadoras de mergulho, oferecendo diferentes níveis de qualidade de serviço.
Além disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do Atalaia, o naufrágio do Porto de Santo Antônio, a laje do Boldró, dentre outros.


O arquipélago possui diversificada vida marinha, sendo comum observar diversas espécies de peixes, tartarugas e eventualmente tubarões e golfinhos.









Projeto Tamar em Ação

A vida na ilha é cara, mas vale a pena curtir pelo ao menos 4 dias, pois você consegue ver tudo.
Caso queiram alguma informação podem-me contactar que passo minha experiência para vocês e dou os pulos do gato, ou para os menos aventureiros procurem o site da Ilha e reservem seus passeios ou pacotes.
Indico a Pousada da Mercia que é uma pessoa simples e muito simpática.
Para vocês irem por conta própria sugiro pagar a taxa de permanência através do site de Noronha, mas antes reservem local de estadia, pois é preciso informar aonde vai se hospedar. De resto compre a passagem Natal-Noronha (ida e volta) à prestação e curtam esse paraíso para turista.



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