terça-feira, 26 de junho de 2012

Olinda, terra do frevo e de um São Joao inesquecível

Olinda, cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, fica no estado de Pernambuco, é uma das mais belas e preservada cidade do Estado.





Em Olinda, os grandes caipiras, destaques, são os famosos bonecos gigantes que ao som de muita zabumba e sanfona, se rendem ao forró e as quadrilhas, juntamente com crianças, idosos e muito turista nacional e internacional.











O nome da cidade, segundo dizem, é devido ao ilustre fidalgo português, donatário Duarte Coelho, que ao ver a cidade do alto, exclamou: - Oh linda situação para fundarmos uma vila!


O donatário fez tudo pelo desenvolvimento da terra. Fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura, estabeleceu um livro de Tombo e em 1537 fundou a Vila de Olinda.
Em 1630, Olinda por ter se tornado um importante polo ecônomico, foi invadida pelos holandeses e incendiada no ano seguinte. Em 1654 os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses de vez.
Olinda nestas épocas foi capital da Provincia de Pernambuco e deixou de ser por volta de 1837, perdendo seu titulopara Recife.


Em Olinda foram ministrados os primeiros cursos jurídicos da Nação e ate hoje guarda em seus casarões e igrejas o estilo da era colonial.
















Palácio dos governadores - (foto acima)
Construído no século XVII, foi o antigo Paço dos Governadores Gerais do Brasil, de onde o País foi três vezes governado. Em 1824, nele se instalou a Assembléia Constituinte e Legislativa da Confederação do Equador. Ao longo dos anos, o prédio passou por várias restaurações. Mantém, atualmente, o estilo neoclássico de sua fachada. Apresenta assoalho em ipê, escadaria original em cedro e o piso em mosaico. Atualmente, é sede da Prefeitura Municipal de Olinda.

Olinda é um município essencialmente habitacional, comercial e turístico, e com um lindo artesanato local. A cidade respira ateliers. 

A parte alta é tombada e na parte baixa a maioria trabalha mesmo na capital, Recife.
A cidade tem um traçado irregular, de influência medieval, adaptando-se de forma orgânica às curvas do terreno e sendo influenciada pela arquitetura religiosa dominante na época.

















Quase um terço da área total do município é tombado pelo patrimônio histórico. A preservação desse sítio histórico começou na decada de 1930. A partir daí foram promovidas várias ações no sentido de preservar todo o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico do município.




















Igreja do Mosteiro de São bento (foto acima) abaixo vista do alto da Igreja de S.Pedro






As fachadas multicoloridas dos casarios dos séculos 18 e19 enchem os olhos de quem sobe e desce as ladeiras da cidade pernambucana e fazem o visitante ter certeza de que Olinda está sempre em festa, mesmo fora de época.


O Centro histórico da cidade conserva com fidelidade a paisagem e o sítio da vila fundada ainda na primeira metade do século XVI. O traçado urbano é informal, característico dos povoados portugueses de origem medieval e todo conjunto está envolvido pela vegetação.








Enfim, são inúmeros os patrimônios preservados que devem ser visitados em Olinda, que não é conhecida somente por sua beleza arquitetônica mas tambem por ter um dos maiores patrimonios imaterial do Brasil, seu Carnaval e seu frevo.


























10 razões para você visitar Olinda e se encantar:

Famosas por suas festas e igrejas, a cidade é opção para quem quer animação o ano inteiro.
Sagrada e profana, Olinda é acidade da religião e do Carnaval. Os campanários e torres de suas igrejas centenárias apontam o céu, criando uma bela silhuieta para quem admira a cidade de longe. Quem a vê de perto, sente pelas riuas de paralelepípedo, o tremilicar do frevo e os tambores do Maracatu que agirtam o Carnaval da rua Olindense.Seus sinos também avisam que a cidade também reza. Além das igrejas e da folia,
Olinda oferece um sem fim de atrações. Em trés ou quatro dias é possível desfrutar dos principais deles, de igrejas e museus, restaurantes de comida regional, botecos e praia.

1. Prévias de Carnaval



O que não falta em Olinda é motivo para fazer festa. O Carnaval é um motivo perene. Cerca de três meses antes da data oficial, os olindenses vão às ruas nas noites de sexta, sábado e domingo ensaiar as marchinhas que serão cantadas durante os dias de folia. São as chamadas “prévias de Carnaval”. Basta você colocar um sapato confortável, roupas leves, separar a garrafa d’água e sair pulando pelas ruas de paralelepípedo ao som das marchinhas das bandas de rua, que se espalham pelo centro histórico da cidade.


2. Banda noturna  


E aqui vem mais música. Todas as sextas feiras do ano, por volta das 22horas, uma banda de homens e mulheres toca marchinhas de Carnaval, antigos sambas e algunsa frevos para o público que os espera diante da igreja de São Pedro e seguem pelas ruas do centro histórico.

















Ponto de encontro:
Praça Conselheiro João Alfredo, s/n –  frente à Igreja de São Pedro
Horário de funcionamento: sexta-feira, das 22h às 23h30
Preço: grátis


3. Bodega de Veio
Os secos e molhados de Veio são os mais tradicionais de Olinda. Sua bodega tem aquela cara boêmia, com balança sobre o balcão, garrafas de cachaça nas prateleiras, condimentos, enlatados, doces, baleiro, manteiga de garrafa e salgados típicos. Botecão das antigas, é bastante frequentado por conta da cerveja gelada e dos petiscos.
Rua do Amparo, 212 – Amparo
Tel.: (81) 3429-0185
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 23h; domingo, das 8h às 14h

4. Casa de Noca
Dona Noca é outra figura tipicamente olindense. Sua casa-restaurante fica no topo da ladeira da Sé, no centro histórico da cidade. Quem se senta às mesas simples que ela coloca no quintal espera sempre pela mais famosa macaxeira com carne de sol da cidade.
Rua das Bertiogas, 243 – Carmo
Tel.: (81) 3439-1040
Horário de funcionamento: todos os dias, das 11h à 1h
Preço médio: R$ 25

5. Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé) - FOTO MAIS ACIMA
Com um rico altar-mor trabalhado em madeira cedro e recoberto com folhas de ouro, esta igreja, datada de 1762, fica anexa ao Mosteiro de São Bento, cuja conclusão se deu em 1599. Tendo passado por várias reformas, após quase um século de construção, a igreja ganhou distintos estilos, como neoclássico, barroco e rococó. A beleza do altar é tanta que, em 2002, ele foi desmontado e levado para o museu Guggenhein, em Nova Iorque, para participar de uma exposição sobre arte brasileira.
Rua de São Bento, s/n – Varadouro
Tel.: (81) 3429-3288
Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h
Preço: grátis
*Com adaptação para deficientes
6 - Praça Maxabomba

A Maxabomba, primeiro transporte urbano sobre trilhos da América Latina, chegou ao Recife em 1867, trazida pela companhia inglesa Brazilian Street Railway Limited. Eram pequenas locomotivas movidas a vapor. Em 1870 foi levada também a Olinda. Uma linha que partia da praça que hoje ganhou o nome do transporte servia as estações do Carmo, Milagres, Varadouro, Santa Tereza, Campo Grande e Encruzilhada de Belém até chegar ao Recife. 






O nome Maxabomba vem de uma corruptela abrasileirada das palavras em inglês “machine pump” (bomba mecânica, em tradução livre), inscritas na lateral dos vagões. Na praça há um excelente restaurante homônimo com decoração que remete aos tempos da estação ferroviária.


Praça Maxabomba, s/n – Carmo
Horário de funcionamento: todos os dias, 24hs com musica ao vivo de boa qualidade
Preço: grátis
* Com adaptação para deficientes











9. Museu do Mamulengo
O teatro de bonecos mamulengo é um dos principais representantes da cultura popular nordestina. Bonecos de madeira manipulados pelas mãos de atores cantam, dançam, brigam e caçoam, incorporando personagens típicos do Nordeste em cenas da vida cotidiana. O Museu do Mamulengo, criado em 1994, é o primeiro do Brasil dedicado à essa arte e possui um rico acervo com mais de mil bonecos.

Rua São Bento, 334 – Varadouro
Tel.: (81) 3493-2753
http://www.museudomamulengo.blogspot.com
museu.mamulengo@hotmail.com
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 17h
Preço: R$ 2
10. Ilha de Itamaracá
As praias de Del Chifre, dos Milagres, do Carmo, Rio Doce, São Francisco e Janga são as mais próximas do centro de Olinda, mas infelizmente estão impróprias para banho. Mas a apenas 40 km da cidade está um dos paraísos pernambucanos: a Ilha de Itamaracá. As águas de suas praias são limpas e esverdeadas, suas areias são brancas e há centenas de cajueiros e mangueiras carregados de frutos pelas ruas da cidade. É possível fazer um bate-e-volta, mas recomenda-se pelo menos um fim de semana na ilha.
Como chegar
Pegue o ônibus Paulista-Joana Bezerra em frente ao supermercado Atacadão (Av. Pan Nordestina, 778) até o terminal de integração Pelópidas Silveira. De lá, pegue o ônibus Igarassu-BR e desça no terminall de integração de Igarassu para, então, pegar o terceiro e último ônibus, Ilha de Itamaracá.
- Horário de funcionamento sujeito a alteração.
- Consulte os estabelecimentos para saber a disponibilidade de vagas, possíveis taxas extras e formas de pagamento.




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